Hoje as professoras do 4o. ano reuniram-se espontaneamente para discutir mais um desdobramento da produção de apostilas digitais para Ipads. Depois de trabalharem com matriz lusa ao longo de 3 semanas, algumas delas sentiram vontade de mudar o rumo, fazendo os meninos passarem de consumidores de conteúdo pronto (feito por elas, mas pronto) para autores. Mostramos o Keynote, o power point da Apple e o Book Creator, aplicativo esperto para criação de livretos digitais, intuitivo e preciso. Passamos 1 horas discutindo como os alunos poderiam se apropriar do conteúdo e ser levados a sintetizá-lo numa apostila feita por eles. E mais, no final do livro, cada grupo, que trabalha um tema distinto do assunto maior, terá de deixar uma pergunta para que os demais estudem seu livro e respondam. Assim o produto de cada grupo servirá de referência de estudo para os colegas. Parece um sonho, um grupo de professoras aprende a usar um aplicativo em 20 minutos e passa a discutir pedagogia e aprendizagem protagonizada pelo aluno, deixando a tecnologia desaparecer do contexto e tornar-se aliado natural. Acho que estamos encontrando um caminho, o desafio de envolver o aluno e de perceber que a tecnologia é só um atalho, mais um atalho para um trabalho bem feito. E olha, conseguir juntar 8 professores para discutir tecnologia as 18:30 espontaneamente é para se comemorar, hein!
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