A matéria de capa da Época deste final de semana fala do ponto fraco das escolas fortes, indicando que a pressão por resultados em testes e vestibulares e por um comportamento exemplar, produz mais neurose e desarranjo do que nunca. Escolas tradicionais são alvo de criticas de psicologos e pais que têm filhos desajustando-se pelas expectativas criadas nestas instituicoes. Tudo parece nascer de movimento de pais norte-americanos contra o excesso de preparação para performance dos alunos nas provas internacionais, em detrimento do ensino de artes, de esportes,.. Os seus gestores das nossas escolas ditas tradicionais justificam-se são reconhecidos pela qualidade de seu ensino e que estao renovando suas escolas abrindo-se para as novas tecnologias e propondo aos professores mais contato com a realidade. Ao mesmo tempo (veja matéria neste blog, logo abaixo)lemos constantemente que produzimos jovens cada vez mais despreparados para lidar com frustração, pressão, e crises e agora questionam aqueles que operam dentro do realismo de uma sociedade competitiva, onde os principais parametros para a eficacia do ensino são exames... Esta é a terceira vez em 2 meses que a Epoca publica educação como matéria de capa. Incrível a profusão de matérias sobre novas tecnologias e a crenca de que estas produzam a reforma que se espera do sistema escolar. Fico refletindo sobre o porque de tanta pressão sobre o sistema. Será que é porque as famílias delegam como nunca suas funções educativas para a escola, não sabem mais como lidar com tamanha mudança? Será que é esta cultura de fast-food, de larga oferta de informação na rede que produz esta sensação de que será possível a desintemediacao, será possível educarmos nossos jovens sem escolas?
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