Artigo no estadão de hoje (com o titulo acima), especula sobre os paradoxos da rede fazendo uma leitura sobre o terrorismo na Noruega. Ao mesmo tempo em que podemos reunir informação e produzirmos pesquisa sobre algum tema numa velocidade e abrangência espetacular, permitindo ampliar nossa consciência sobre qualquer tema em questão, a internet ( o acesso a informação) é capaz de produzir viéses, preconceitos, perversão ( vide exemplo do terrorista norueguês que embasou seu manifesto em diversos manifestos anti-islâmicos na rede). De fato, as tecnologias, per si, são neutras e podem estar a serviço de ideologias distintas. Digamos que um adolescente inspire-se no movimento anarquista, lendo algum de seus intelectuais. É muito fácil conseguir alcançar e compartilhar os princípios do pensamento encontrando dezenas de blogs e grupos refletindo sobre anarquismo. Precisamos ter clareza sobre nosso papel como educadores neste processo, e a responsabilidade de ajudarmos a produzir mentes criticas o suficiente para afastarem-se de fontes tendenciosas e julgar tudo antes de adotar. Seria preciso tambem orientar toda a comunidade no entorno do tecido da escola, para que mantenham a mesma vigília, o mesmo distanciamento.
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