quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Tablets e individualização no ensino

Clayton Christensen é conhecido nas teorias organizacionais pelo conceito de inovação disruptiva. Significa cenários de inovação que fecundam em ambientes organizacionais algum tempo depois de criada, quando tornam-se acessíveis ao mercado. Ele escreve um livro sobre a inovaçào disruptriva na sala de aula, indicando que as TICs estão aí, mas ainda não conseguiram produzir a disrupção para que têm potencial, permitindo a individualização do ensino. Matéria da Wired deste mes de agosto discute com o trabalho de Sal Khan, da Khan Academy tem influenciado o trabalho de algumas escolas. Trata-se de um excelente acervo de vídeos com exercícios de matemática, física e química, tratados com didática clara e que permitem modular uma classe, permitindo que cada aluno avance no seu próprio ritmo. Uma professora cita que ela inverte o trabalho, indicando leitura de teoria para casa, enquanto em classe os alunos trabalham resolvendo exercícios, quando certamente é mais necessária a presença do professor ( já pensaram que nos momentos de aplicação do aprendido, o aluno está sozinho em casa...). A computaçào pessoal pode permitir cenários assim.  Leiam tambem as críticas ao modelo aplicado, que transporta práticas tradicionais de resoluçào de exercícios sem contexto para o meio digital e reflitam. como iremos significar efetivamente a adoção de computação pessoal na sala de aula?

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