quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Notícias do Santa na Folha de SP

Saiu na Folha de 29/10, um caderno sobre Tecnologia no Ensino. Engraçado como as reflexões sobre tecnologia na educação parecem sempre anacrônicas. Se estivessemos em 1997, teríamos provavelmente   matérias muito semelhantes falando de outra ferramentas mas usando a mesma abordagem. Falariam da necessidade de unirmos ensino e diversão, da necessidade de um novo professor, do uso de games,.... e pouca contribuição relevante seria adicionada ao debate. No que tange a nossa participação nas matérias destes cadernos, fui entrevistado pelo telefone sobre as lousas digitais ( por que estão no colégio, por que não estão em todas as salas, resultados na implantação,....). Falei que havíamos implantado as primeiras lousas há 4 anos, sempre testando novos modelos e arranjos que dão ganho real aos professores e que tinhamos chegado a algumas conclusões ( já escrevi longo post sobre lousas neste mesmo blog):

1. o que mais impacta a adoção é a quantidade de material pronto disponível ( as professoras de ingles do fundamental usam cotidianamente em função das editoras de língua produzirem versões dos livros para lousa digital).

2. Que as lousas em si, não representam nada. O grande ganho, na minha opinião, foi a colocação de projetores nas salas, que permitiu aos professores planejarem suas aulas usando mais e melhor recursos  multimídia. O jornalista me imputa ter dito que os professores passaram a planejar melhor com estes recursos, na verdade planejam diferente e isto é que é bom...

3. quanto mais simples a palheta de trabalho e mais transparente o aparato melhor - a lousa e-beam, portátil, de palheta super simples e que funciona até na parede é a que mais adeptos faz.

Em resumo, hoje temos melhores condições de avaliar impacto de lousas digitais no nosso trabalho e o mercado tambem amadureceu, oferecendo lousas integradas aos projetores, diminuindo sombras, melhorando a sensibilidade, diminuindo a necessidade de calibragem constante,.....Não temos pressa, nem ao menos podemos afirmar que nossas salas futuras necessitarão delas.

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