Hoje comprei aqui em Los Angeles a última edição do Scientific American, uma revista popular que procura tornar a atividade cientifica mais proxima da compreensão coletiva ( seria interessante termos uma publicação parecida no Brasil, onde temos SuperInteressante e Galileu como exemplos proximos, mas voltados a um publico juvenil). O artigo central fala que a colaboração é tão central para o desenvolvimento humano quanto a competição. Durante o evento, desde quando me inscrevi, notei o esforço coletivo em envolver os participantes em alguma rede de interesses. Recebi dezenas de emails oferecendo grupos de discussão nos temas para os quais me inscrevi, cada palestrante procurou me escrever para me preparar para o material que ele apresentaria. Na feira, conhecemos várias organizações que a partir de doações, promovem o compartilhamento de experiencias pedagógicas com tecnologia, como o ShareWithMe, por exemplo. Os professores são estimulados a publicarem seus planos de aula, suas estratégias ou suas ideias para seus pares em qualquer ponto puderem usufruir de suas descobertas. Esta atitude tão comum aqui nesta sociedade, é vital para o florescer de uma pedagogia contemporanea e ainda estranha na cultura brasileira. Nos eventos que participei, durante o congresso, senti uma enorme boa vontade dos professores em colaborar, conversar e assistir a tudo com um interesse e uma dedicação exemplar. Diferente dos congressos brasileiros onde normalmente fazemos uma leitura rápida do que será apresentado e deixamos as salas bem antes do término.
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