Várias reflexões conjuntas por aqui. Incialmente descrevo a emoção de na 6a. feira ter presenciaod 2 eventos no mínimo representativos do poder de uma boa escola. Pela manhã, entre os preparativos da 7a. série para o estudo do meio nas históricas de MG ( Ouro Preto), o colégio convida o Jean e a Joana Garfunkel, para cantarem e declamarem os poetas, artistas e múdicos mineiros. Teatro lotado, ambiente e acústica perfeitos, um show para os alunos. A tarde realizamos no médio a Matemagincana, uma gincana organizada pelos professores de matemática poiados por um grupo de ex-alunos, que mobilizou cerca de 150 alunos em 4 horas de tarefas, caça-tesouros, desafios lógicos, e que novamente, pelo grau das atividades propostas amplia e sofistica a visão do aluno. Saio satisfeito por ver a qualidade daquilo que o colégio onde trabalho produz. Penso que isto se deve mais a reunião de educadores comprometidos e bem preparados, num ambiente de autonomia e pouca burocracia. Saio para prestigiar um evento da congregação, em seu projeto social, formando uma turma de alunos da comunidade do Jaguaré que passaram por um programa profissionalizante ministrado pelo Instituto Coca-Cola. 50 jovens entre 16 e 20 anos buscando o 1o. emprego no comércio varejista. Pré-requisito ter ou estar cursando o ensino médio. Observo aquela esperança nas familias ali presentes e no valor que a comunidade ali dava para tal formatura e procuro compreender como diminuir o abismo que se forma entre as 2 iniciativas. Por mais brilhante que sejam as iniciativas sociais como esta, estão construindo futuro sobre bases muito líquidas. Estes meninos sairam de um paupérrimo ensino fundamental, com pouco enriquecimento em casa, e encontram instrução técnica de qualidade relativa, que pouco pode alterar a cena. Em seguida leio Ioschpe na Veja deste fim de semana. Ele começa afirmando que a escola não foi feita para dar certo e vai desconstruindo a lógica perversa de um sistema feito para manter as coisas como são. Como virar este jogo? Não trata-se de salários. É preciso inverter-se o sentido da formação para educação, garantir-se basicamente que um profissional queira ser educador antes de tudo. Um desafio para todos. Leiam o artigo.
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