quarta-feira, 11 de abril de 2012

aulas com tablets ou aulas conectadas

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Observem a primeira foto. Parece uma daquelas fotos de ficção científica, onde os alunos estão trabalhando todos sincronizados, robotizadamente, isoladamente. Esta é a sensação que ainda temos quando entramos numa sala em que se desenvolvem algum projeto didático envolvendo os tablets na classe. Neste caso nossos alunos do 4o. ano experimentam um apostila de história e geografia que transpusemos do papel para o meio digital e estamos observando como isto funciona. Eles trabalham sozinhos, com fones de ouvido, pois há bastante material em vídeo ou áudio, contemplando facetas do trabalho didático que até então o professor projetava na lousa e que agora o aluno pode acessar todo o conjunto de conhecimento integrado. A sensação vai desaparecendo na medida que eles interagem entre si, participam das discussões que se seguem, na medida em que se observa a cena completa, desde a introdução da aula. Mas fica uma sensação que o problema começa na disposição das salas de aula, convencionalmente organizadas de modo cartesiano, um atrás do outro, todos alinhados na direção do quadro e do proessor. Ao romper esta métrica, o ambiente se transforma totalmente, estimulando o protagonismo. Precisamos experimentar pois aprendemos que a transposição do material impresso pressupõe uma reelaboração total do produto apostilado e uma concepção nova de objetivos. Aprendemos que texto se lê melhor no papel e que será preciso separá-lo do material interativo. Aprendemos que muitas vezes trabalhos em duplas ou em grupos funcionam melhor,... continuamos a aprender.

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