Para quem trabalha com tecnologias e move-se constantemente pelo tecido de uma escola, tentando mobilizar a cultura para um uso mais eficaz e plural destas tecnologias, encontrar um coordenador pedagógico antenado é vital. Trata-se de um articulador natural das estratégias e dos planejamentos dos professores, e ascende sobre todo um grupo deles. Portanto, torna-se um amplificador poderoso para podermos chegar a esta cultura ( uma cultura que apresenta-se mais vibrante nas reuniões de série ou de área, normalmente restritas e esparsas). Quanto, então, encontramos um coordenador que é naturalmente conectado, que vibra com as novidades, ele articula-as normalmente na sua prática e provoca os professores constantemente. Talvez tenha tanta força cultural quanto uma formação acadêmica rica, da qual falamos no artigo anterior. Interessante esta história de cultura, pois o trabalho da orientação tecnológica normalmente acontece nos interstícios, nas brechas, do tempo e espaço da escola. Nos minutos de intervalo é que se constróem as inovações, que depois precisam de mais pequenos encontros para tomarem forma e muita boa vontade para segurarmos o risco de nunca chegar na hora H devidamente testados e orquestrados ( vida arriscada essa - o murphy sempre aparece). E neste contato mais diário, quase acidental, não se revela a verdadeira cultura pedagógica, que é uma cultura de grupo, meio corporativista até, que só se revela nas reuniões de professores. Quanto mais parceiros inovadores plantados em posições estratégicas, tanto mais avanço obtemos.
Posted via email from Professor Conectado
Nenhum comentário:
Postar um comentário