A enciclopedia britanica deixa de ser impressa depois de 244 anos. Algo de importante deve estar acontecendo. Imaginamos, obviamente, que no formato digital, uma enciclopedia ganha efetividade e pronto. Não sobra nada para o papel? Recebemos das editoras as versões dos livros didáticos para os tablets, que acompanham o processo de adoção que as escolas mais ousadas passaram. Expectativas de encontrar interatividade. Frustração. Interatividade em alguns casos nula, em outros casos restrita a anotações e em um caso somente um ou outro link. Em todos os casos o aluno recebe o livro impresso e uma chave para acesso a versão digital. Me parece que este caminho será longo e passará, pelo que o artigo anterior que publiquei ontem, as editoras seguirão protegendo seu core-business e não serão as motrizes desta mudança, por ora. Literatura então. Chegam notícias de que os livros que adotamos estarão ( estarão ainda em abril de 2012 não estão ainda) disponíveis para o formato e-pub, com preços atraentes para o colégio comprar em alguma escola ( 55% de desconto, bom..). Começo a discutir com os professores de literatura. Como voces acham que poderíamos experimentar isto? Deixamos o aluno comprar um segundo exemplar digital? Instalamos nos nossos tablets e levamos para a classe para alguma atividade especial? Não sai nada deste pote? As professoras não leem digitalmente, nem pretendem que seus alunos leiam nada fora do papel, nem enxergam que vantagem levo em transferir para o papel? Será que no final da carreira academica, ele podendo carregar toda a bibliografia lida num só device, isto representará alguma melhoria na vida deste aluno? Onde estão as vantagens?
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