Hoje recebi no colégio um especialista, consultor em tecnologia e educação, experiente. Nada como nos vermos do avesso, a partir do viés de um observador externo. Nosso objetivo é produzirmos, ao longo deste novo ano de experimentações rumo a tecnologia transparente, imersa no pedagógico, um avanço na cultura global de uso de tecnologia, reflexão que implique numa pratica mais consciente das potencialidades e limites destas tecnologias na direção de mais aprendizagem, mais mobilização,.... mais eficiência. Muitos foram os pontos discutidos. Entre eles a necessidade de reconhecermos que temos professores em diversos pontos de maturidade na incorporação das tics e que será preciso uma política de inclusão efetiva de todos. Não da mais para trabalhar a partir dos early-adopters e esperar que seu dinamismo e inovação inspirem os demais. Em seguida discutimos que será preciso explicitar, em conjunto, quais expectativas podem ser geradas na adoção integral de uma tecnologia como tablets dentro da sala de aula, será necessário construir e detalhar quais benefícios se pode esperar e comprometermo-nos todos a nos avaliar constantemente para entender avanços e retrocessos. Percebi novamente que a revelação simples das possibilidades de resultados na aprendizagem efetiva dos meninos quando da adoção de tecnologias já é em si um grande avanço, pois permite o reconhecimento de nuances de nossa pratica que ficam quase sempre velados ( ficamos quase sempre satisfeitos pela nossa coragem em utilizamo-nos destas maquininhas, maquininhas estas que nunca aprendemos a usar direito..... esquecendo que precisamos exigir muito mais resultado a partir delas e evita-las, quando desnecessárias....por ultimo discutimos um pouco das macro-competências, da proficiência no uso das tics que é exigido dos alunos quando chegam ao mercado e que, por havermos integrado a tecnologia ao currículo das disciplinas, ficaram a mercê da boa vontade de professores e projetos. Como resgatar esta matriz curricular que precisa ser exposta aos professores, parceiros na mesma caminhada, ou achamos que um professor de português não tem a obrigação de preparar seu aluno para apresentar um seminário usando corretamente uma ferramenta de apresentação, ou um professor de ciências pode deixar de produzir um aluno capaz de pesquisar de forma eficiente nas fontes digitais....
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