terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

nada como um especialista - professores atingindo muita proficiência na lousa digital

Santalousa

Há alguns anos estamos avaliando o trabalho da P3D, a mais importante start-up em tecnologia aplicada ao ensino. Produtora de conteúdo digital interativo para apoio ao professor de geografia, biologia e química, material em 3D da mais alta qualidade, sofre sempre quando os trazemos para uma apresentação aos professores do colégio, por 2 razões: em primeiro lugar, na minha opinião, o professor duvida que seja capaz de operar proficientemente o ambiente, que permite manipulaçào na lousa digital de uma grande quantidade de objetos digitais transladáveis, permite a inserçào de rótulos, traçar-se linhas, capturar pedaços de imagens, rebate-los, ampliá-los, .... Em seguida, o professor rechaça o material pela falta da abordagem específica, aquela visão precisamente coincidente aquela como ele apresenta cada conteúdo. Digamos que a segunda razão é filha da primeira, ou seja, antevendo sua dificuldade no manuseio daquilo, ele encontra outras limitações. O material é livre e permite bastante autoria, por exemplo, posso desenhar aquela organela celular que não é apresentada no modelo celular proposta na cor ou no formato que indico e ilustrar perfeitamente a situação, bem como posso minimizar algumas aproximações feitas na descrição do equinócio, compensado pelo ganho que tenho ao movimentar o globo como quiser e quantas vezes precisar para deixar claro o fenomeno. Nesta semana, o professor de geografia do 2o. ano do médio trouxe sua versão pessoal do software da P3D para apoiar sua aula sobre meridianos e, como ele é um dos analistas de conteúdo da P3D e apresenta o produto constantemente, deu para perceber que ele manipulava o software e dava sua aula numa sincronicidade perfeita. Não é fácil atingir-se esta sintonia, compreendo o receio do professor em geral.Ele manipulava o globo terrestre, encontrava a situação exata que precisava para mostrar a incidência da luz solar, por exemplo, no verão, fotografava, e começava então a indicar, pintando os trópicos, indicando toda a geometria do eixo de inclinação da terra, publicando rótulos sobre a imge, manusenado a caneta digital da lousa com tal naturalidade que a aula fluia como música. Incrível. Ficam as perguntas: será isto alcancável pelo professor comum? qual a capacitaçào necessária para tal proficiencia? como estimular o uso da lousa digital de tal modo que tenhamos uma atitude favorável a utilização de simuladores e ambientes de manipulação digital na sala de aula? como soltar a crítica do professor ao conteúdo pronto?

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