Ontem visitei uma Fundação que, entre outras coisas, apoia uma universidade, atualizando seus docentes e mantendo programas de atualização profissional a distância. Uma ilha de excelência, com uma estrutura de planejamento educacional de 1o. mundo. Na discussão a questão de produzir-se um material que ajude um professor universitário a aprimorar-se didaticamente e conseguir compreender na sua prática discussões pedagógicas centrais, como objetivos da aprendizagem, estratégias para a consecução dos objetivos propostos e critérios e instrumentos de avaliação para a alimentação deste ciclo. Tambem visa permitir que o professor absorva a variedade de instrumentos, recursos e técnicas a disposição do educador hoje e possa cotejá-las, encontrar as vantagens e limitações de cada uma delas e encadeá-las da maneira mais eficiente possível, visando a aprensizagem de seus alunos. Trago esta discussão para o âmbito do ensino básico, onde auto mais diretamente e vejo que ela tambem é central e embora ela sempre estivesse presente nas nossas preocupações, a tal autonomia docente, herança de um modelo francês de educação, impede uma certa regulamentação mínima. Dou exemplos: um professor precisa avaliar se a exposição inicial de um determinado assunto, não poderia ser precedida da leitura crítica de um texto nivelador que permita a exposição já entrar mais diretamente no núcleo do assunto. E que esta leitura crítica poderia vir acompanhada, no ambiente digital, por exemplo, de provocações pre-formatadas no próprio texto, que exijam atitude do aluno ao passar pelos trechos críticos,.... Qual a melhor maneira de produzir, por exemplo, um debate sobre um tema estudado que garanta mais participação ( e por que uma participação mais ativa do grupo amplia ao repertório de cada indivíduo,..). Diariamente, quando um professor vem ao centro onde trabalho, com uma ideia na mente procurando encontrar referencias de como oa tecnologia pode auxiliá-lo, estamos, de certo modo, excutando esta tarefa, mas não interferimos no espaço da sala de aula normalmente e estes processos precisam estar integrados e ser planejados em conjunto, não acham? Era preciso manualizar, roteirizar esta análise didática, profunda e central na atuação docente, em qualquer nível e esta tarefa, nunca paramos para fazer. Por que?
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