Ouvi esta definição na rádio, dada por uma das organizadoras do evento. Um fenômeno cultural, que merece ser visitado. Cinco mil pessoas, de modo geral quase todos com menos de 30 anos, de todos os cantos do Brasil e da América Latina, passando 7 dias internados num pavilhão gigante, navegando, jogando, twittando, facebookando, publicando, conversando, ouvindo palestras, dormindo, comendo, acampando juntos 24 por 24 horas. Todos estão ali juntos e separados, ao mesmo tempo. Você recebe uma barraca, uma cadeira, um pedaço de bancada, tomadas e uma conexão muito rápida. O computador você deve trazer. 10 palcos no entorno da instalação exibindo palestras e debates ao longo de todo o dia. Software livre, mídias sociais, cultura digital, robótica, música eletrônica, inovação,... Você senta-se para ouvir uma palestra e consegue acompanhar o som emitido pelos palcos ao lado. Transmitido ao vivo para o mundo todo. O que leva um sujeito a sentir-se bem neste ambiente? É como se pudessemos, por instantes, enxergar parte da galera que navega simultaneamente comigo quando estou navegando em casa, solitário, conectado a esta rede social. Aqui, na campus, a rede se solidifica, se realiza, assume rostos e personalidades. Grupos de hackers, geeks, jogadores, ambientalistas, empresários, empreendedores, professores, .....Precisamos nos aproximar disto, e compreender o alcance desta experiência. Muito nos impacta, certamente, tal comportamento assim explicitado.
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