Nuances da ação pedagógica!

Estivemos reunidos na 6a. feirs passada, 11/03, com todos os professores do ensino médio discutindo redes sociais e implicações na nossa prática escolar. A partir de excertos da palestra do Eugenio Bucci de janeiro último, organizados pela direção do curso, em pequenos grupos multidisciplinares, passamos uma boa hora tentando pensar em como trabalhar a partir da cultura do aluno, em como reorganizar nossa prática. Interessante observarmos a variedade de reações as situações que iam sendo apresentadas. No tocante, por exemplo, a presença e uso dos celulares em sala de aula, alguns professores manifestam a necessidade de que seus alunos mantenham-nos desligados durante a aula, enquanto outros aceitam que o aluno dê uma olhadinha casual e mantenham-nos a vista e alguns outros utilizam-nos como instrumento para comcentraçáo no momento de resolver exercícios. Percebe- se, logo de cara, a impossibilidade de baixar-se regras muito rigidas, institucionalmente falamdo, sob risco de jogarmos a água fora junto do bebê. Será preciso, certamente, procurarmos compreender mais profundamente a realidade e cultura dos nossos alunos, para poder mediá- la e tirar proveito destes comportamentos. Assistimos ao debate que os alunos haviam travado na véspera, final de noite, no facebook, preparando-se para a prova de biologia que acomteceu na sexta feira. Um momemto de intensa aprendizagem acidental, um ríquissima contribuição das tecnologias ao ensino, posto que discussões daquela calibre, contando com participação maciça, inclusive de uns que pouco se manifestam presencialmente, colaborando e comstruindo conhecimento coletivo são demonstrações das nuances que diferentes leituras do pedagógico podem permitir. Sigamos pensando e discutindo nossas práticas. Um bom artigo foi publicado no Estadão de hoje por um educador colombiano e suas reflexão sobre as redes sociais na educação. A conferir!