segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Pesquisa? Eu? Me satisfaço com pouco!

Alunos do 2o. ano do médio, nos preparativos para o Curso de Expressão em Multimídia, questionados sobre o que utilizam para pesquisar, dizem unanimemente que usam  o Google e somente o Google. Reiteram que ficam satisfeitos com a primeira página daquilo que encontram e normalmente, com o primeiro ou o segundo site da lista. "Quando descubro o que preciso, pronto. Leio, copio o que preciso e pronto!" Curto e grosso. Eles não querem gastar muita energia nisto. Nisto. O que é isto? Isto tem pelo menos 2 sentidos: por um lado estamos diante da comodidade de satisfazer-se com o mínimo, aquilo que pode dar conta daquilo que supostamente devemos entregar. Por outro lado, é provavel que não conseguimos, nós, professores, colocar sentido real naquilo que lhes foi pedido. E ele entrega algo insípido, superficial como a sua relação com os saberes em geral. Como agir? Quando agir? É certo que tudo seria mais fácil se desde pequenos fossem acostumados a pesquisar com critério. Publico aqui um conjunto de critérios de procura de boas fontes digitais, que depuramos ao longo de algum tempo.

Critérios para avaliação de boas fontes digitais:


1. Autoria: quem é o responsável pelo site? Qual sua qualificação? Cita suas fontes?

2. Intencionalidade / Viés: Com que objetivo teria o site sido criado? Veicula muita propaganda? Mistura fatos com opinião?

3. Conteúdo / contexto: o site é abrangente? A linguagem é compreensível? Está adequado aos objetivos do seu projeto?

4. Navegabilidade: O site é bem organizado? Os links funcionam? Há muito erro ortográfico?

5. Atualidade: verifique as datas de criação e atualização. Evite informação ultrapassada!

Se isto for cumprido, será imperativo fazer com que nosso aluno procure tambem as fontes impressas. Elas geralmente são compostas com mais fartura de referências e mais critério, mas isto é matéria para outra matéria!

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