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quinta-feira, 25 de outubro de 2012
transformando informação em conhecimento
Ontem conversava com uma professora de química do ensino médio, sobre as oportunidades que se abrem quando se adota algo inspirado neste movmento de flipped classroom, que encanta oa norte-americanos. Inverter a sala de aula, ou seja, entregar para o trabalho do aluno em casa a contato com o conceito e a teoria, para produzir em sala aplicações, projetos, debates e práticas pode produzir muitas mudanças, mas não pode se implantado sem muita discussão. A autonomia do aluno é construída a partir da publicação, da explicitação dos planos de aula, roteiros de estudo que precisam ser muito bem feitos. E mesmo um bom roteiro, que desafia o aluno a procurar soluções originais e compartilhadas a questões interessantes, precisa de uma faísca, o ponto de insight, a ponte entre informação acumulada e conhecimento, algo que fique definitivamente ancorado sobre o já consolidado. Acompanhamos, nesta semana, os alunos do 5o. ano trabalhando em construções de polígonos, utilizando um aplicativo chamada Geoboard, para Ipads, em que pequenos elásticos e um tabuleiro cheio de "preguinhos" permitem inúmeras construções. Ficaria um devaneio sem fim, se não houvesse uma proposta encadeador,a que buscasse a generalização do que permite a um polígono ser chamada de regular ou convexo,.....Tecnologia, sem inteligência didática, não vale para nada.
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