Ontem conversava com uma professora de química do ensino médio, sobre as oportunidades que se abrem quando se adota algo inspirado neste movmento de flipped classroom, que encanta oa norte-americanos. Inverter a sala de aula, ou seja, entregar para o trabalho do aluno em casa a contato com o conceito e a teoria, para produzir em sala aplicações, projetos, debates e práticas pode produzir muitas mudanças, mas não pode se implantado sem muita discussão. A autonomia do aluno é construída a partir da publicação, da explicitação dos planos de aula, roteiros de estudo que precisam ser muito bem feitos. E mesmo um bom roteiro, que desafia o aluno a procurar soluções originais e compartilhadas a questões interessantes, precisa de uma faísca, o ponto de insight, a ponte entre informação acumulada e conhecimento, algo que fique definitivamente ancorado sobre o já consolidado. Acompanhamos, nesta semana, os alunos do 5o. ano trabalhando em construções de polígonos, utilizando um aplicativo chamada Geoboard, para Ipads, em que pequenos elásticos e um tabuleiro cheio de "preguinhos" permitem inúmeras construções. Ficaria um devaneio sem fim, se não houvesse uma proposta encadeador,a que buscasse a generalização do que permite a um polígono ser chamada de regular ou convexo,.....Tecnologia, sem inteligência didática, não vale para nada.

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