terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Assisti A Rede Social e achei bárbaro. Um filme veloz e absorvente como foi o crescimento do facebook. Uma explosão de inteligencia bruta. Uma incrível necessidade de ir direto ao assunto. O filme tem a linguagem do jovem, usuário dos comunicadores instantaneos e mostra como eles estão definindo o padrão de comportamento, pelo menos o comportamento digital neste século. Dá para entender por que o email é tão lento para eles, por que uma empresa vale 25 bilhões sem cobrar um só centavo pelos seus serviços, por que temos de compreender esta mudança profunda nos modelos de comunicação e compreensão das coisas. Escrevo isto aqui como contra-ponto a leitura do The Shallows, do Nicholas Carr, um crítico desta velocidade e superficialidade estonteante, que segundo ele altera de forma inexorável nosso funcionamento cerebral e condena-nos a ansiedade permanente e a superfície das coisas, muitas coisas.... O filme dá mesmo uma certa vertigem pela velocidade dos diálogos e a simultaneidade, especialmente no primeiro trecho. Certamente estamos produzindo novos arranjos cognitivos, mudando a plástica do nosso cérebro, mas isto não é necessariamente ruim. Alem de irreversível, usarmos um HD externo para armazenar informação ( Carr critica a alegação de que não necessitamos decorar ou acumular muita informação, já que a internet é a base coletiva de informação), permite-nos aproveitar nossas inteligências em dezenas de novas direções. Assistam e podemos discutir muito sobre comportamento, poder, geração digital, Harvard,.....

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