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quinta-feira, 20 de maio de 2010
Reflexões sobre a prática
Interessante observar nossos professores, aqueles que participam de um programa de formação em EAD que estamos desenvolvendo neste ano, publicando e discutindo os projetos que desenvolvemos aqui no colégio, sob a ótica destas ferramentas de análise. Minha sensação é a de que ainda precisamos vencer a etapa instrumental para mergulhar no movimento pedagógico puro, ou seja, a ferramenta ainda pesa muito no processo de trabalho. Ficamos ocupados demais em fazer tudo funcionar que ao terminarmos saimos satisfeitos com o conjunto da obra, mas que impacto ocorreu no processo de aprendizagem, na compreensão dos conceitos envolvidos, na apropriação dos procedimentos, ...? Sob o ponto de vista da área de conhecimento tecnologia, estamos colocando nosso aluno em contato com os mais diversos ambientes e proporcionando-lhe amadurecimento digital ( embora tambem quando o projeto se precipita muito rapidamente, não há como conscientizá-lo, efetivamente, sobre o que aprende. Uso sempre o exemplo do Power Point, ferramenta usada a exaustão para qualquer finalidade e que torna-se excelente, quando nos libertamos do texto corrido, quando descobrimos o valor do campo anotações que permite liberar o slide para a verdadeira comunicação. Nem sempre conseguimos discutir isto com os meninos. Mas mesmo assim, no campo da tecnologia estamos avançando. Mas no campo das outras aprendizagens, as curriculares, que impacto temos? Entre as causas destes resultados insuficientes ( aqui não coloco crítica direta a nenhum dos projetos apresentados, me perdoem, faço um mea culpa geral aqui), aponto 2 causas viscerais: a necessidade de avaliação individual em larga escala e a falta de um planejamento eficiente. Os projetos com tecnologia são gestados no balcão, como um serviço que se compra pronto, raramente podemos maturar a conversa como se requer. No caso da avaliação, manter registros em escala para avaliar 200 alunos torna a produção coletiva um desafio muito grande ( como posso mensurar uma publicação em que vários colaboram? como posso evitar abusos naturais em trabalhos em grupos? ... - assim busco o registro mais individual possível como fonte de avaliação....). Seguimos pensando, e,.... conversando.
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